Mana Moa MC – de Floripa para a Expedição CoMMúsica

Mana Moa Mc, Mulher, Mãe, Mc e cachaceira (produtora da cachaça da moa)

 

Nascida na cidade de São Paulo, criada em Carapicuíba, sempre esteve próxima do rap. Em 2010, conheceu o movimento estudantil e já morando no interior em Marilia, percebeu o movimento hip hop como instrumento de luta periférico.

Desde então, em rodas de freestyle, mas somente em 2016, morando em Florianópolis, foi impulsionada pelas manas da batalha das minas a começar a batalhar. A partir daí, tudo foi um novo caminho.

Recebeu o convite pra entrar no grupo Trama Feminina, fundado com 13 mulheres e foi muito importante para uma introdução artística na cena local.

Participou do som “NÃO DO SEU VIÉS” e “SINTONIA DE FREQUÊNCIA”, que defende a importância das mulheres no hip hop. Também participou de alguns projetos em Collab com artistas da ilha, “Multiverso 3”; “Ampulheta”; “Amazona” e “Disspositiva” estão na coletânea da batalha das minas desde o final de 2018.

Segue em carreira solo, focando na luta pelas mulheres negras, mães solos e artistas independentes.

Mana Moa MC - de Floripa para a Expedição CoMMúsica

 

Mana Moa é uma dessas tantas mulheres brasileiras e enfrenta a luta diária da sobrevivência, dentre boicotes estruturados pelo racismo que ainda encontramos na sociedade.

No dia 2/2/2019, lançou um trabalho solo no canal “Levante Ubuntu”, criado e desenvolvido por ela. Para ela, o hip hop trouxe a oportunidade de sonhar, acreditar que mesmo sendo difícil, é possível ser do gueto e ser artista.

A música pode transformar vidas e o rap é para ela o seu instrumento de transformação pessoal e social. Sua capacidade de reflexão sobre problemáticas que ultrapassam a própria vivência faz dela uma mulher de poder na sociedade patriarcal e, por isso, o sentimento de empatia com outros movimentos sociais também.

O rap proporcionou a ela viagens, palestras em universidades, palcos em nomeados eventos, passarelas, e o mais emocionante, a oportunidade de participar na construção da batalha das casinhas, que acontece com as crianças do Monte Serrat.

Atualmente, seus trabalhos mais recentes foram participar do desfile Octa Fashion, com a estilista Milena Pellegrino. A Mana Moa foi convidada  com mais dois MC’s: Preta lê e DkG. E criamos um som especialmente para o desfile que será lançado em breve.

Além disso, também chegará logo mais a trilha sonora do documentário/ficção “40 pra não esquecer”, que resgata o quão importante foi a “novembrada” de 1979 em Florianópolis, onde a Mana Moa, Daeni MC e o produtor Oz criaram a trilha sonora. O documentário já foi lançado e o som será lançado nas plataformas ainda esse ano.

 

Mana Moa MC e o Levante Ubuntu

 

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